

50 grs salvia officinalis
Sálvia officinalis é um pequeno arbusto. Nativa da região do Mediterrâneo, mas atualmente é cultivada em várias regiões do mundo, mais para fins culinários do que medicinais. Suas folhas são verdes, coberta por pequenos pelos. Suas flores são violetas e pequenas. A Sálvia possui um odor forte e perfumado, por isso, é muito utilizado na culinária. Faz parte do mesmo gênero da famosa Salvia Divinorum.
Indicações terapêuticas
Higiene bucal e vaginal, distúrbios estomacais, astenia, diminui a transpiração, regula a menstruação.
Princípios ativos
Flavonóide, triterpenos, ácido oleânico, diterpenos, óleo essencial, limoneno, pineno, humuleno, linanol livre e esterificado, bornil
Uso medicinal
Usa-se a planta toda, mas principalmente as sumidades floridas e as folhas, colhidas quando as hastes começam a florir.
A ação antiespasmódica do extrato hidro-alcóolico é comprovada por estudo em íleo de cobaia sob estimulação elétrica.
Também é antioxidante (pelos diterpenos e ácido rosmariníco que possui).
É usada localmente para higiene bucal e vaginal (há creme dentifrício que a contém) e oralmente para distúrbios estomacais, como estimulante geral, em astenia, e para diminuir a transpiração.
Usa-se também para regular a menstruação.
Dosagem indicada
Sob a forma de infusão recomenda-se 5 gramas de folhas de Salvia em 50 ml de água fervente.
Se preferir fazer com vinho: 80g de Salvia em um litro de vinho. Macera-se oito dias e tomam-se três colheradas de sopa após as refeições.
Também pode tomar 100g de folhas de Salvia, sumidades floridas de tasneirinha e vinho branco (falamos da tasneirinha quando comentamos sobre plantas emenagogas).